Outro dia estava andando distraído pela rua, e encontrei um amigo que me perguntou: tem visto o pessoal do Bafo? Após a pergunta me dei conta de que realmente não os tenho visto mais, não tenho jogado conversa fora, ou risadas trocadas com eles. Parece que não, mas os dias ficam muito melhores quando nos encontramos, e isso não tem acontecido. Pô gente, só porque fomos desclassificados no torneio? Nem aqueles com que eu me encontrava mais, os tenho visto...
Às vezes o afastamento acontece para que surja a saudade do reencontro, da bagunça, do vendaval que os encontros dos bafenses provocava. Mas não vamos exagerar no período... Cadê o presida, cadê aquele acem, aquele bico de teta temperado na palafita do Mamá no interior, futebol na chuva - é aquele em que o Ri sempre se machuca - aquela PILSEN gelada, e as histórias de pescador que a cada dia que passa aumentam mais... O Horta que nunca perdeu um carteado em São Paulo, litoral e interior. O Nada que já vendeu geladeira para esquimó, e o Fubá, puro sangue árabe fodedor.
Ah, boas histórias em ótima companhia, qualquer prato vira banquete. Até a #4 anda com os refletores baixos, sentindo faltas desses "atletas". Também quem não sente falta dessa rapaziada? Esses encontros podiam entrar como programa de Natal no lugar do Roberto Carlos, tal a diversidade de assuntos e pérolas, sempre com muita qualidade. Porra, vamos aparecer para o jogo, marcar um "CHURROS", uma cerveja, ou até mesmo aquele BACONZITOS que o Blau prepara melhor do que ninguém.
Vamos deixar apenas por um momento o celular, o e-mail, o escritório, os compromissos, as reuniões de negócios, o BUSINESS, e vamos nos encontrar para papear, dar risada, mas principalmente para lembrar de como é bom estarmos juntos... VALEU
