
Em um campeonato onde todos os jogos estão sendo realizados fora de casa, (o LONTRA ARENA ainda não está concluído, faltando ainda a colocação da cobertura retrátil, patrocinadores para as placas de publicidade, e alguns outros "ajustes" importantes em uma arena multiuso), o importante é não deixar de somar pontos. E foi com esse pensamento que rumamos para o PSJ, afim de enfrentar o outro grande do torneio. Os desfalques para esta partida continuavam a ser Mamá Luca Toni, tornozelo avariado, Waltinho The Flash, estiramento, Alemão Fralda, pâncreas engessado, e Fubá The Fucker Arabian, problema no dedão do pé após pisão de Tiger Woods. Além deles, Blau Ferguson que foi à Europa atrás de reforços passava o bastão para os auxiliares, não sem antes mandar mensagens emotivas no celular de cada atleta, exaltando a qualidade de cada um , e a importância do grupo.
E lá foi o Lontra Bus rasgando a Marginal rumo ao campo "adversário", apesar da minha preocupação com a falta da concentração antes do jogo, tão importante em outras ocasiões. Mas, com concentração ou não, teríamos que jogar, portanto... Chegando lá um pequeno contratempo com o vestiário, mas que logo foi sanado pelo nosso Presida Rafa Barajas. Em um momento de concentração, reza, e colocação do fardamento qual a nossa surpresa após tantas e tantas rodadas o aguardando, que Caio Ribeiro, astro Global que tomou o lugar do Casão, aparece com sua habitual simpatia, e se junta ao grupo trazendo Horta, o Flecha Loura a tiracolo que também era dúvida.
Devidamente reforçado o Bafo começou a partida com the bomb man, barba laranja, boca de graxa, enxaqueca e conejo. Caio Global fazendo sua estréia, janela, simpatia e doberman. Baiano e flecha loura. No banco ainda tínhamos jogadores do kilate de Fernando boca de fossa, Pedrinho camoranesi, Coré redondo no GF, Tato pancinha, e Tio Nenê, o homem elástico, fantástico. O auxiliar Murtosa do Agreste estava sorrindo à toa, inclusive levantando a suspeita de alguns "maus" repórteres de que o motivo da sua felicidade não era a qualidade da equipe, e sim a rasteira que ele pensava em dar no professor após bom resultado conseguido no parque. O auxiliar rechaçou qualquer motivação nesse sentido, e disse "que o intuito era bater o Corinthians e depois preparar o Acem com vinagrete, sua especialidade".
O jogo começou e quando pisquei já estava três a zero com o o Bafo comandando o placar, dois gols do Global, e mais um do Doberman após pancada seca, rasteira, violenta e indefensável na cobrança de falta. Aí foi a hora de segurar e sair no contra ataque, nossa arma mortal. O esquema funcionava, mas a nossa pontaria estava descalibrada, e fomos desperdiçando oportunidades claras. Até que em um escanteio deles, a bola sobrou na entrada da área, o camisa 2 ajeitou e bateu, a bola resvalou no pé do simpatia e difcultou para o bomb man, 3 a 1. Fim de primeiro tempo, hora da água, conversa, ajustes, e bora para mais 45 minutos de pura arte.
No segundo tempo o Bafo voltou mais "AGUDO", termo lançado pelo mestre Blau, se não me falhe a memória. Baiano (achou mesmo que ele ia passar em branco?) se ajeitou em campo, e com tabelas rápidas com flecha loura, e depois boca de fossa seu substituto, (injustamente no banco após duas ótimas apresentações) fez o quarto, quinto e o sexto, e se não fosse por excesso de preciosismo, o saldo de gols do Bafo iria aumentar, mas o rapaz tem crédito, pois nos momentos de agonia ele sempre aparece para garantir o bicho. O Global precisava aparecer no jornal da Noite, e deu lugar a tato pancinha que mais uma vez entrou e foi bem. Mas a entrada mais aguardada depois de Tio Nenê, era sem dúvida do redondo Coré no GF. Afastado devido a contusões e problemas extra campo, ele entrou com seu estilo polaco, e se não fosse a falta de ritmo teria coroado a sua atuação com um gol estilo Bebeto. Mas a camisa 22 que é de Ribéry na seleção francesa, de Kaká no Milan, e Acácio na Copa de 90, está mais do que bem representada no corpo roliço do nosso lateral isopor.
Como em casos de vitória é mais fácil analisar a atuação do escrete, alguns foram os destaques no jogo contra o timão. Bomb man, explosivo em alguns momentos, mas a segurança de sempre. Barba laranja que ao lado do boca de fossa tem sido uma das boas surpresas, se arriscou no ataque, e até chutou em gol. Caio Global, muita consciência no toque de bola, ditou o ritmo do time. Janela, mais uma atuação impecável, dinamismo no toque de bola, e proteção à defesa. Doberman, quase como nos bons tempos, falta pouco. Baiano, mal, mas fez três gols!!!
Agora o próximo é o Alphaville, time difícil, complicado, chato, mas tenho certeza que eles também estão preocupados. Devem ter ouvido em algum lugar, o que aqueles rapazes de camiseta branca tem feito em alguns campos de São Paulo. Vamos lá bafenses, muita calma, tranquilidade, e principalmente humildade, pois ainda falta muito para conseguirmos o tão sonhado objetivo. E lembrem-se, ganhando ou perdendo, "AMIGOS PARA SEMPRE".