
Como decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).
O gerente do banco do Léo, um ousado administrador com curso de MBA, decide que as cadernetas das dívidas do boteco constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.
Os executivos do banco, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis, e os transformam em CCB, CDC, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.
Sendo assim, esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do Léo lembram?).
Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países. Até que alguém descobre que os bêbados vagabundos não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do Léo vai à falência.
Resultado: Fudeu todo o sistema !!!